Um Estranho na Cozinha!

: :

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Ops!

Sempre há tempo pra fazer alguma arte (Thais me convenceu a fazer uma farofa de banana e fizemos um rocambole de batata. Ficaram ótimos... Sem modéstia!). Mas as aulas na faculdade voltaram e a cozinha está temporariamente fechada.

:]

Em breve vou postar dois textos que tenho salvos no computador.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Conspiração: Cozinha!

Sabe quando tudo conspira pra alguma coisa acontecer?
Quando algumas das coisas que você mais gosta de fazer te envolvem com algum desejo que tu sabes que a mensagem é pra você, mas ainda fica na dúvida e precisa de um empurrãozinho?

Pois é. Na verdade, esse desejo meu já estava latente desde que decidi que iria aprender a cozinhar. Mas daí, um estilo de cinema que eu gosto e um dos meus passatempos favoritos jogarem a favor... Aí tem coisa!

Vamos aos fatos:

Sou fã assumido de cinema... Meu orkut denuncia. Sempre que atualizo meu perfil é porque assisti algum filme novo ou li alguma coisa nova. Eu adoro filmes de animações (CG), devido às infinitas possibilidades de abordagens que bons diretores podem fazer. Os Incríveis, Procurando Nemo, Monstros S.A., Madagascar, Os Sem-Floresta e por aí vai, são exemplos de ótimos filmes.
Agora imagina só o mais novo filme da Disney/Pixar, Ratatouille: Somos apresentados a Remy, um ratinho que é diferente de todo o seu bando. Ele odeia a tarefa de localizar e comer restos de comida. Ele adora cozinhar e sempre que pode, assiste ao programa do seu ídolo na cozinha. Num belo dia (não foi tão belo assim), ele vai parar em Paris e cai no restaurante desse chefe famoso, que após falecer deixa seu restaurante entregue à pessoas que não são tão fãs assim de restaurantes, mas de fast-food e comidas-prontas. Remy acaba ajudando um faxineiro, Linguini, a se tornar uma celebridade nas cozinhas. Pode parecer absurdo a junção de rato e cozinha (tem umas cenas de muitos ratos correndo que chega a dar nojo), mas o filme é delicioso de se assistir. Remy é indiretamente "um símbolo", já que ele vence o preconceito de sua família e até mesmo de sua espécie, e corre atrás de seu sonho. O melhor filme que assisti esse ano. E o final é perfeito. Absurdo, mas perfeito!



Já na literatura, tenho que abrir um parentêses bem grandão: (Ultimamente tenho curtido muito Franz Ferdinand, por ser uma banda que modificou o cenário Pop/Rock com as músicas mais legais e dançantes que se tem notícia, pelo menos pra mim). Outro dia, li que o vocalista do Franz Ferdinand, Alex Kapranos, estava lançando um livro. Fiquei curioso para saber sobre o quê e confesso que fiquei mais surpreso ainda com a tradução do título: Sound Bites/Mordidas Sonoras. Quando descobri que era sobre culinária, fiquei louco esperando o lançamento. Comprei outro dia e devorei-o. Cara, o livro é muito divertido. Alex Kapranos escreve muito bem. É divertido ler suas histórias sobre sua infância, sobre os tempos em que ele trabalhava em restaurantes e sobre as turnês com a banda. Tem histórias curiosas em todos os cantos do mundo. Do Brasil, tem o dia em que ele provou sorvete de milho-verde. Tem uma passagem da época que ele era ajudante de cozinha e tal, onde ele corta a ponta de um dedo e o pedaço fica pendurado, o chefe imediato dele diz que sabe como parar aquele sangramento: Enfiou o dedo dele no sal grosso (ui!) e completou: Nunca mais você cortará ESTE dedo. E Alex encerra: Ele tinha razão, ao invéz disso, cortei TODOS os outros.


Não quero que ninguém venha gostar de Franz Ferdinand e nem vá ao cinema assistir Ratatouille, só por causa destes comentários, mas são duas experiências que, para quem gosta ou é curioso, saborosas ao extremo!

sábado, 4 de agosto de 2007

É pavê ou pá cumê?

Tem piada mais tosca do que essa quando você pede um pavê na rua? Coisa mais sem graça...
Mas pavê é bom, viu? Dia desses tava pensando em inventar algo. Fui no supermercado pra comprar chocolate e outras coisas assim e vi um biscoito champanhe (champagne pra quem preferir). Namorei... E olhei o verso: Uma receita duma "Delícia de Côco" (novamente, o acento é muito, muiiiito IMPORTANTE!!") e a receita de um pavê. Plim!

Já é!
Comprei duas caixas de biscoitos champanhe e decidi fazer o pavê. Mas ainda demorei alguns dias pra fazê-lo. Fiz numa quinta-feira chuvosa. Eu só tinha aula na faculdade no segundo horário, às 20h30 e não iria encontrar Thais aquele dia. Então, o que é que eu tava esperando?
Na receita tinha assim: 400g de creme de leite, 1 vidro de leite de côco, 3 colheres de chocolate em pó, três colheres de amido de milho, 200 gramas de chocolate, duas xícaras de leite. Coloca tudo numa panela e joga no fogo até engrossar. Foi o que fiz. E eu lá queimando a mão e nada da parada fazer efeito. De uma hora pra outra *bufo*! Ficou tão grosso quanto a lama do Centro Administrativo. Deixei esfriar e comecei a arrumar os biscoitos num refratário. Mainha veio corujar. "Deixa eu provar aê!"... "Hmmmm... Tá com um gosto estranho...". Colé mainha? Tá de sacanagem, né? "Xô ver o leite aí...". Ela dá uma cheirada só. E parece que ela havia queimado o nariz, tamanha a velocidade que sua cabeça foi para trás. Se fosse pra comparar, mainha seria igual a um maestro que sabe qual é a corda, de qual instrumento de uma orquestra com mais de 100 músicos está desafinada. O leite tava estragado. Pô... mó trabalhão pra fazer aquele troço lá. Corro pro supermercado. Compro alguns materiais novamente e recomeço o trabalho. E vou lendo a receita, viu? Com a supervisão de minha mãe. Coloco o leite, o amido de milho (que eu achava que era vitamilho até a supervisora me puxar a orelha... vai entender...), o leite, o creme de leit... Peraí! Aff... É doce de leite... Mainha ri pra caramba. Eu já havia colocado metade da caixinha ( de 200g) e abro o leite condensado e jogo lá. Ocorreu o mesmo efeito da primeira vez e fiz o pavê mesmo assim. Arrumei como na receita e levei ao freezer. Fui pra faculdade. Quando chego em casa, já haviam experimentado e haviam dito que estava bom. "Estava bom". Não estava ótimo ou delicioso... Estava bom. Provei e sinceramente? Não gostei. Estava realmente "bom". Bem, tava mais ou menos. Mas não curti o gosto por preconceito ao creme de leite. E o pavê não ficou negão igual a ilustração da caixa, não. Tinha que ficar preto. Da cor do chocolate mesmo. Eu só sei que comeram tudo (ou será que deram pra Tovão e eu não soube?).
Há algumas semanas, resolvi refazer o pavê. Só que dessa vez, fiz tudo igualzinho a receita. Só não coloquei o doce de leite, fiz com leite condensado mesmo. Coloquei uma cobertura insana, que o deixou com uma cara sensacional. Pus no freezer e fui pra casa de Thais. Quando eu voltei. Afff. Tava muito bom. Mas tava parecendo sorvete. Tava muito, mas muito bom mesmo! Qualquer dia desses vou refazê-lo pois da primeira vez eu não molhei o biscoito (Oxe! Que conversa mais baixo astral) e da segunda vez, molhei o biscoito até demais (oxeee!²).

Uma das poucas fotos das coisas que faço:


Mas fala a verdade: É pá vê mesmo? hmmmm